O índice de atividades turísticas teve variação negativa de 0,2% em maio, na comparação com abril. O resultado vem após dois meses de alta, com ganho acumulado de 2,4%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 12, na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE).
Em termos regionais, seis dos 12 locais pesquisados tiveram retração. Se no setor de serviços como um todo, a análise para o Rio Grande do Sul precisará de mais tempo, no turismo, o mês de maio já teve impacto. A influência negativa mais relevante ficou com o estado gaúcho, com queda de 32,3%.
“Resultado explicado, em grande medida, pelos desastres provocados pelas enchentes, que danificaram os estabelecimentos de prestação de serviços, destruíram a infraestrutura das cidades e reduziram, em larga escala, a mobilidade da população”, enumera Lobo. Outros recuos importantes foram de São Paulo (-1,8%) e do Paraná (-2,8%). O principal avanço foi no Rio de Janeiro (2,5%), seguido da Bahia (1,9%).
Em maio, o segmento de turismo se encontrava 4,6% acima do patamar pré-pandemia e 3,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E DE CARGAS
A PMS também divulgou o resultado dos agregados de transporte por tipo uso para o mês de maio. O volume de transporte de passageiros teve queda 7,0% frente a abril, após ter avançado 10,4% no mês anterior. O segmento se encontrava 4,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 26,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Na comparação com maio de 2023, o transporte de passageiros também teve queda: de 6,5%, após ter avançado 9,9% em abril. Já no acumulado do ano de 2024, de janeiro a maio, houve retração de 3,7% frente ao mesmo período de 2023.
A retração no volume do transporte de cargas na passagem de abril para maio foi menor: de 0,6%, após estabilidade (0,0%) no mês anterior. Dessa forma, o segmento se situa 7,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023) e 32,8% acima do patamar pré-pandemia. No confronto contra maio de 2023, o setor teve recuo de 5,4%, após ter avançado 3,4% em abril. No acumulado do ano de 2024, o setor de transportes de cargas tem variação negativa de 0,4%.