O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) de junho de 2024 apresentou um aumento de 0,64%, marcando uma aceleração em comparação com a taxa de 0,21% registrada em maio. Esse resultado contribuiu para elevar a variação acumulada em 12 meses para 10,66% em junho de 2024, representando um aumento de 1,21 ponto percentual em relação aos 9,45% reportados no mês anterior, maio de 2024. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Entre maio e junho de 2024, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) apresentou mudanças significativas nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, houve uma notável aceleração, com o índice passando de -4,00% em maio para 3,55% em junho.
Em contraste, Porto Alegre registrou desaceleração, com o IVAR recuando de 2,02% para 0,77% no mesmo período. Por outro lado, o Rio de Janeiro registrou queda acentuada, com o índice saindo de 4,55% para -5,01%. Em Belo Horizonte, também houve queda, embora menos acentuada que na última edição do índice, com o IVAR passando de -4,62% para -2,76%.
A taxa interanual do aluguel residencial apresentou aceleração em três das quatro cidades analisadas. Em Belo Horizonte, a taxa subiu de 12,09% para 14,71%, refletindo o ritmo mais intenso de aumento dos aluguéis entre as cidades componentes do IVAR. Em São Paulo, a variação anual avançou de 5,27% para 7,34%, enquanto em Porto Alegre, passou de 11,50% para 12,50%, indicando uma retomada no crescimento dos preços de aluguel nessas regiões. A única cidade a registrar desaceleração significativa na taxa interanual foi o Rio de Janeiro, onde a taxa acumulada passou de 12,56% para 9,97%.