A volta do Inter ao Beira-Rio, neste domingo, contra o Vasco da Gama, tornou-se uma efeméride. Afastado do estádio desde o final de abril devido às enchentes, o time reencontrará sua torcida e sua casa em uma partida que deverá entrar para a história como um momento de superação. Não é à toa que se espera um público de 45 mil pessoas.
O clube como um todo teve que se superar para voltar para casa. Cerca de 600 colaboradores trabalharam nas últimas seis ou sete semanas para deixar o estádio, que teve o gramado e várias de suas áreas do primeiro piso inundadas pelas águas do Guaíba no início de maio, em condições de receber uma partida de futebol novamente.
O tamanho do prejuízo ainda está sendo calculado, mas os dirigentes estimam que serão necessários investimentos de cerca de 35 milhões para recuperar o Beira-Rio e o CT Parque Gigante, local de treinos do grupo principal, que ainda não está pronto. A ideia é voltar a usar o CT, que fica nas margens do Guaíba, em algum momento de agosto.
Para marcar a data, o clube preparou uma série de comemorações. Para começar, os jogadores usarão no uniforme um patch desenhado pelo artista Gonza Rodríguez com a inscrição ‘Voltamos prá casa’. A peça é uma releitura do selo ‘O Gigante é pra já’, lançado pelo clube nos anos 1960 durante a construção do estádio. Além disso, os funcionários que trabalharam na reconstrução serão homenageados antes de a bola rolar. Também serão lançados produtos com a marca criada por Gonza Rodríguez.