Aeródromo de Guaíba poderá ser alternativa ao Salgado Filho

Conclusão das obras está prevista para o final de 2025 ou meados de 2026

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O aeródromo Roberto da Cunha, em Guaíba, poderá ser uma alternativa para o Aeroporto Internacional Salgado Filho em uma nova situação de suspensão das operações ou de forma rotineira, assim como ocorre em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Com autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o aeroporto está em fase de projetos complementares para finalizar a licença de instalação fornecida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e previsão de início da obra em outubro. Após a conclusão das obras, prevista para o final de 2025 até meados de 2026, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá homologar o começo das operações com voos comerciais.

O prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, reforçou a possibilidade de execução do projeto estadual, em parceria com a AeroCITI, que pretende fazer o investimento. “Vai colocar o estado em outro patamar.  Penso que ele deveria ser um projeto prioritário para o estado e do qual nós não iremos abrir mão”, disse o executivo.

O AeroCITI – Aero Centro Integrado de Tecnologia e Inovação, é um complexo industrial aeronáutico concebido de acordo com os conceitos da “Aerotrópole Sustentável”, que concentra fábrica de aeronaves, hub de inovação, núcleo de combustível sustentável, centro logístico, centro de manutenção, abastecimento de combustível, FBO, centro de formação, instalações industriais e serviços de apoio aos clientes do AeroCITI. O Aeródromo de Guaíba estará localizado na Avenida Ismael Chaves Barcellos, situado dentro do Distrito Industrial de Guaíba, com acesso também pela Estrada do Conde, distante 20 km por rodovia e 6 km por via marítima da capital do Rio Grande do Sul.

Ele será estrategicamente situado em um lote com mais de 530 hectares, com divisas para os principais acessos da região, como a BR-116 em sua fronteira Oeste e o Lago Guaíba a Leste. Conta com o diferencial da proximidade à região metropolitana e do fluxo da rodovia que movimenta cargas e pessoas do sul ao norte do país.