A agenda econômica será mais agitada no exterior, com poucos dados relevantes sendo divulgados no Brasil. Os dados do mercado de trabalho nos EUA ao longo da semana são os principais indicadores da semana, mesmo com feriado na maior economia do mundo fechando as negociações em Wall Street na quarta-feira, 3, e o dia todo na quinta-feira, 4.
No mercado interno, a movimentação começa com a divulgação do Relatório Focus, do Banco Central, na semana seguinte a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da autoridade monetária com maior detalhamento sobre a decisão de manutenção da taxa Selic em 10,5%. Na sequência há dados do IPC-S da quarta semana e o Índice de Confiança Empresarial (ICE), ambos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Na terça-feira, 2, a FGV divulga o IPC-S das Capitais. Na divulgação do indicador na terceira semana de junho, em Porto Alegre saiu de uma alta de 1,09% para uma alta de 1,02%, a maior entre as capitais pesquisadas. Mas as atenções se voltam para os dados da produção industrial do mês de maio, com estimativa de queda de 0,5% entre os analistas, em especial pelo desempenho da indústria de transformação e pelas enchentes no Rio Grande do Sul, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Industrial Mensal serão apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira, 3.
Já entre o setor automobilístico haverá dois comunicados. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgará os emplacamentos de veículos de junho na também na quarta-feira, 3, enquanto na quinta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentar seus dados de produção e venda de veículos.
Entre os dados oficiais, será divulgada a balança comercial de junho, com expectativa de superávit de US$ 6 bilhões, abaixo dos US$ 10 bilhões de igual período do ano passado. Se confirmado, o superávit de 12 meses deve ficar em US$ 96 bilhões, contra US$ 1 trilhão em junho de 2023.