Haddad atribui alta do dólar a ‘ruídos’: ‘precisamos comunicar melhor resultados econômicos’

A moeda chegou a R$ 5,6527, o maior valor desde dez de janeiro de 2022

Dólar tem batido recordes de alta - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Divulgação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu nesta segunda-feira (1º) a alta do dólar no Brasil a “muitos ruídos” e admitiu que é necessário melhorar a comunicação sobre os resultados econômicos do país.

Nos últimos dias, o dólar tem batido recordes de alta. Na última sexta-feira (28), a moeda americana fechou o dia com um aumento de 1,5% em relação à quinta-feira, cotada a R$ 5,5906. Já nesta segunda-feira (1º), a moeda chegou a R$ 5,6527, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando custava R$ 5,6742.

Ao ser questionado pela imprensa sobre o dólar estar em um patamar alto, Haddad respondeu: “Está. Apesar da desvalorização [das moedas nacionais em relação ao dólar] ter acontecido no mundo todo de uma maneira geral. Aqui, ela foi maior do que nos nossos pares. Colômbia, Chile, México também tiveram [desvalorização em relação ao dólar].”

“Mas eu creio que vai acomodar, porque quando esses processos se desdobram, isso tende a reverter,” completou Haddad.

Questionado sobre o motivo para a alta do dólar no Brasil, Haddad atribuiu a “ruídos” e afirmou que o governo precisa se comunicar melhor.

“Atribuo a muitos ruídos. Já falei isso no conselho, no conselhão. Precisamos comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo”, explicou Haddad.