No quinto relatório de 2024, o Índice Multiplike de Devedores (IMD) a apresentou uma nova queda em maio entre as empresas, após alta registrada em abril. Com uma ligeira variação de 2,97%, sendo, abril com um percentual de 12,12% de inadimplência e maio com 11,76%. O Índice também mostra o cenário de curto, médio e longo prazos da inadimplência. A faixa de vencidos até 30 dias teve uma queda relevante que representa 39,44% do total de vencidos, ante 42,79%. Também houve uma queda na faixa de vencidos de 181 a 360 dias com 16,80% ante os 18,36%.
No relatório anterior, do mês de abril, a faixa que mais puxou a alta foi na faixa de vencidos de até 30 dias. Com o registro de queda dessa faixa no mês de maio, se comprova que a inadimplência do mês retrasado foi puxada de fato pelos vencimentos do prazo safra que ocorrem no mês de abril. Já para as demais faixas houve registro de aumento em todas elas, juntas essas faixas somam 43,75%.
Somados os PLs dos fundos analisados, o montante atingiu R$ 47,9 bilhões em maio, deste total, R$ 45,5 bilhões são direitos creditórios, ou seja, quase 100%. Deste total, R$ 5,3 bilhões não foram honrados pelos tomadores de crédito em sua data original de liquidação. O estudo levantado em maio, contou com o número recorde de FIDCs na amostragem, sendo o total de 344 participantes.
Sobre os atuais dados trazidos pelo IMD, que analisa o cenário Multicedente/Multissacado, Volnei Eyng, CEO da Multiplike, ressalta que olhando para o histórico geral do índice, é possível perceber uma melhora geral da inadimplência das empresas, considerando que a alta do mês anterior foi sazonal. “Por exemplo, se olharmos para maio do ano passado, nós tivemos uma inadimplência de 14,05% enquanto agora em 2024 o índice veio a 11,76%, isso que se tem uma carteira de direitos creditórios ligeiramente maior. Essa melhora do índice de devedores é resultado principalmente de um mercado mais maduro, na qual tem gerado crédito de maior qualidade”, explica Eyng.
A Multiplike, apresenta uma inadimplência sobre a carteira de direitos creditórios muito abaixo da média, com um percentual de 1,61% de vencidos, sendo que, deste total, 95,65% são de títulos vencidos há menos de 30 dias, o que representa um risco muito menor em relação à média do mercado. “Nós conseguimos isso, porque investimos muito em tecnologia e pessoas qualificadas, além do nosso histórico de mercado”, finaliza Volnei.
