Fim da greve nas federais: servidores formalizam acordo

Professores e técnicos de universidades e institutos federais assinaram acordo com o governo federal

Acordo foi assinado na sede do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília | Foto: Angelo Miguel / MEC / CP

Foi selado o fim da greve nas federais, na última quinta-feira (27/6), quando o governo federal e sindicatos dos servidores de universidades e institutos federais assinaram acordos. As categorias preveem retorno total às atividades até o final da próxima semana.

Aos docentes de universidades e institutos federais, representados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o acordo do governo prevê reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9%, em 2025, e de 3,5%, em 2026, além de reestruturação na progressão salarial. O documento também promete revogação de portaria que ampliava a carga horária mínima semanal dos professores de institutos federais e estabelecia a obrigatoriedade de uso do ponto eletrônico.

No caso dos servidores (docentes e técnicos) de institutos federais, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a proposta do governo prevê um reajuste médio de 31,2% em 4 anos e aumento nos ganhos com progressão na carreira. Além disso, foi acordada a recomposição do conselho que estabelece as diretrizes para a certificação de professores de cursos Técnicos de nível médio.

Já a Fasubra, entidade que reúne os técnico-administrativos do Ensino Superior, também assinou acordo com o governo. O aceite da proposta foi anunciado na véspera da reunião em Brasília. Com isso, a categoria conquista aumento no reajuste linear em 2025, que passa a ser de 9%, e que, em 2026, será de 5%.