A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 76,8% do PIB (R$ 8,5 trilhões) em maio de 2024, aumento de 0,5 ponto percentual PIB em relação ao mês anterior. Esse aumento decorreu principalmente dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), das emissões líquidas (aumento de 0,1 ponto percentual), do reconhecimento de dívida (aumento de 0,1 ponto percentual) e da variação do PIB nominal (redução de 0,4 ponto percentual).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Banco Central. No ano, o aumento de 2,4 ponto percentual do PIB decorreu principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 3,2 ponto percentual , da emissão líquida de dívida (aumento de 0,4 ponto percentual), da desvalorização cambial (aumento de 0,3 ponto percentual) e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,6 ponto percentual).
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 62,2% do PIB (R$6,9 trilhões) em maio, elevando-se 0,7 ponto percentual do PIB no mês. Esse resultado refletiu em especial os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 ponto percentual), do déficit primário (aumento de 0,6 ponto percentual), da desvalorização cambial de 1,3% no mês (redução de 0,2 ponto percentual), dos demais ajustes da dívida externa líquida (redução de 0,2 ponto percentual, e da variação do PIB nominal (redução de 0,3ponto percentual).
No ano, a DLSP elevou-se 1,2 ponto percentual do PIB, em função, sobretudo, dos impactos dos juros nominais (aumento de 3,2 ponto percentual), do reconhecimento de dívidas (aumento de 0,2 ponto percentual), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 1,3 ponto percentual) e do efeito da desvalorização cambial de 8,3% acumulada no ano (redução de 0,9 ponto percentual).