Taxa média de juros no cheque especial caiu para 128,4% em maio, diz BC

Juros no crédito livre registrou um recuo de 0,3 ponto percentual

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A taxa média de juros no crédito livre registrou um recuo de 0,3 ponto percentual em maio, de 40,3% para 40,0%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central nas estatísticas monetárias de crédito, acrescentando que no mesmo mês do ano passado a taxa estava em 45%. O juro médio para pessoas físicas passou de 52,9% para 52,4% ao ano no período. No segmento de pessoa jurídica, recuou de 21,2% para 20,8%.

Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, a taxa média de juros no cheque especial caiu de 130,4% em abril para 128,4% em maio. O juro médio do crédito pessoal cedeu de 42,3% para 41,8%. Desde 2018, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A alternativa tem validade para débitos superiores a R$ 200. Em janeiro de 2020, a autoridade monetária também passou a aplicar uma limitação dos juros do cheque especial, em 8% ao mês (151,82% ao ano).

A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 27,9% ao ano em abril para 27,8% ao ano em maio, enquanto no ano passado era de 32,2%. Já o Indicador de Custo de Crédito (ICC) foi de 21,9% ao ano para 21,8% na passagem de abril para maio.

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física (PF) cresceu 1,1% em maio ante abril, totalizando R$ 1,0 trilhão, enquanto no acumulado de 12 meses até maio, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 11,5%. Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 1,6% em maio ante abril, para R$ 311,567 bilhões. Em 12 meses até maio, a variação foi positiva em 16,7%.

BNDES

O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas cresceu 1,0% na passagem em maio, somando R$ 406,7 bilhões. Em 12 meses encerrados em maio, a elevação acumulada foi de 4,1%. No mês passado, houve alta de 1,2% nas linhas de financiamento agroindustrial do banco, avanço de 1,0% no financiamento de investimentos e aumento de 4,0% no saldo de capital de giro.