O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou um aumento de 0,93% em junho, acelerando em relação à taxa de 0,59% registrada no mês anterior. Apesar dessa aceleração, a tendência parece apontar para uma estabilização nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 3,77%, que se mantém próxima ao valor observado no mês passado. Comparativamente ao mesmo período em 2023, há uma significativa descompressão no índice, que em junho de 2023 estava em 4,29%.
A componente Materiais, Equipamentos e Serviços do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma aceleração, com o índice aumentando de 0,27% em maio para 0,46% em junho. Esse aumento sugere um crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção. Em contrapartida, a componente de Mão de Obra mostrou um crescimento mais acentuado, com a taxa elevando-se de 1,05% em maio para 1,61% em junho, indicando uma aceleração nos custos laborais do setor.
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,48% em junho, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,25% vista em maio. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, todos os quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para acabamento”, que viu sua taxa subir de 0,04% para 0,60%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um recuo significativo na variação, que passou de 0,50% em maio para 0,29% em junho. Esta redução foi reflexo no item “projetos”, que viu sua taxa de variação recuar de 0,55% para 0,30%. A variação do índice de Mão de Obra registrou 1,61% em junho, marcando uma importante aceleração quando comparada ao índice de 1,05% observado em maio, em função de reajustes espontâneos e dos dissídios.
CAPITAIS
As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentaram comportamentos distintos em várias cidades brasileiras durante o mês de maio. Cidades como Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo experimentaram uma aceleração em suas taxas de variação, refletindo um aumento nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro observaram uma redução em suas taxas de variação, o que sugere uma diminuição relativa nos custos de construção nessas cidades.