A Prefeitura de Porto Alegre segue mobilizando esforços para assistir os animais desabrigados após a enchente, tanto em recursos financeiros quanto em iniciativas de acolhimento.
Inicialmente, o Fundo Municipal dos Direitos Animais (FMDA) disponibilizou R$ 70 mil, somados aos R$ 180 mil repassados pelo governo federal, viabilizando ações imediatas de socorro. Além dos aportes governamentais, a solidariedade da sociedade civil e empresas tem sido essencial. Até o momento, foram recebidas cerca de 11 toneladas de ração, além de milhares de itens como roupas, medicamentos e insumos, que estão em processo de distribuição e utilização nos pontos de acolhimento animal.
No curto prazo, foram repassados R$ 991,8 mil pelo Ministério Público, por meio do Fundo de Recuperação de Bens Lesados, valor destinado à compra de testes, vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos veterinários. A prefeitura também liberou R$ 1,9 milhão em orçamento para ser utilizado até o final de 2024, com R$ 370 mil já destinados ao pagamento de veterinários e albergagem dos animais.
Entre as ações, destaca-se, ainda, o edital para a contratação de até 60 veterinários, já em atividade, e a convocação de 25 profissionais do quadro da prefeitura, realocados para o atendimento emergencial. Suplementarmente, está em fase de elaboração a contratação de 100 jovens protetores, inspirado no programa Jovem Aprendiz, para reforçar o cuidado com os animais.
Outro ponto fundamental é a parceria articulada com o grupo responsável pelo Hospital de Campanha do Pontal, visando ampliar a capacidade de atendimento veterinário emergencial. Além disso, está em andamento o projeto de construção do Santuário Animal de Porto Alegre, que abrigará até 2 mil animais, proporcionando tanto abrigo quanto tratamento veterinário contínuo.
Para garantir um futuro melhor aos animais resgatados, a Prefeitura de Porto Alegre tem trabalhado em colaboração com o Estado e organizações como Arcanimal, Animall Tag, Petsrs.com e Grad, para desenvolver uma política eficaz de adoção. Esta política inclui medidas como testagem, vacinação, desvermifugação e castração, assegurando que os animais tenham a melhor chance possível de encontrar novos lares.