Indicador registra alta mensal de 0,35% nos preços dos medicamentos

Maiores altas foram nos grupos aparelho respiratório, sistema nervoso e preparados hormonais

Remédios. Foto: EBC

Os preços de medicamentos para hospitais registraram aumento de 0,35% em maio. Em 2024 (até maio), o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) registra uma elevação acumulada de 3,70%, enquanto no acumulado de 12 meses apresenta uma queda nominal de 0,60%. Com base em metodologia desenvolvida pela Fipe, o índice é calculado a partir de dados de transações efetivadas na plataforma Bionexo desde janeiro de 2015.

O IPM-H é resultado de uma parceria entre a Fipe e a Bionexo, com o objetivo de disponibilizar informações inéditas e de grande interesse público relacionadas à área de saúde, com foco no comportamento de preços de medicamentos transacionados entre fornecedores e hospitais no mercado brasileiro.

Entre os grupos terapêuticos que integram a cesta de cálculo do Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), houve predomínio de variações positivas, que podem ser ordenadas da seguinte forma: aparelho respiratório (+2,51%); sistema nervoso
(+1,47%); preparados hormonais (+1,42%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+1,28%); aparelho digestivo e metabolismo (+1,27%); órgãos sensitivos (+1,11%); sangue e órgãos hematopoiéticos (+0,99%); aparelho geniturinário (+0,61%); aparelho cardiovascular (+0,61%); e agentes antineoplásicos (+0,14%).

RECUO DE PREÇOS

Por outro lado, houve queda nos preços de medicamentos classificados como imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-1,38%), além daqueles que integram o grupo sistema musculoesquelético (-1,04%).  Considerando o acumulado do ano dos preços, as variações de preço dos grupos terapêuticos foram as seguintes: sistema nervoso (+8,87%); aparelho respiratório (+6,64%); órgãos sensitivos (+6,49%); aparelho geniturinário (+5,75%); agentes antineoplásicos (+4,55%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (+3,92%); preparados hormonais (+3,24%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+2,90%); aparelho digestivo e metabolismo (+2,82%); sistema musculoesquelético (+1,08%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-1,30%); e aparelho cardiovascular (-1,56%).

No acumulado de 12 meses, o comportamento negativo do índice pode ser explicado a partir do declínio nos preços observado na maioria dos grupos terapêuticos monitorados: sangue e órgãos hematopoiéticos (-10,50%); aparelho digestivo e metabolismo (-10,33%); sistema nervoso (-4,71%); sistema musculoesquelético (-4,18%); preparados hormonais (-1,93%); aparelho cardiovascular (-1,18%); e imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,13%).

Os demais grupos apresentaram valorização em 12 meses, colaborando para amenizar a queda do índice: aparelho respiratório (+4,65%); órgãos sensitivos (+4,01%); agentes antineoplásicos (+2,83%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+2,71%); e aparelho geniturinário (+1,24%).