Programa BNDES Emergencial para o estado libera R$ 15 bi a partir de hoje

Linha de Crédito estará disponível em mais de 40 instituições financeiras parceiras do BNDES no RS

Foto: BNDES / Divulgação / CP

A partir desta terça-feira, 11, pessoas jurídicas de direito privado de todos os portes (inclusive cooperativas), produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul, situados em municípios com estado de calamidade pública decretado, e que tenham sofrido perdas e danos econômicos e sociais dos eventos climáticos extremos, já podem procurar os seus bancos de relacionamento em busca de informações e para solicitar acesso à linha de crédito de R$ 15 bilhões anunciada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“O BNDES aderiu ao movimento Brasil Unido pelo Rio Grande do Sul e, em parceria com o governo do presidente Lula, vem trabalhando para apoiar as empresas e os produtores rurais gaúchos com soluções financeiras que auxiliem o processo de retomada econômica e de reconstrução das regiões afetadas pela tragédia climática”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Para solicitar informações e darem entrada nos pedidos de crédito, os interessados devem procurar os seus bancos de confiança, com quem já possuem relacionamento”, completou.

As linhas foram anunciadas em Brasília (DF), pelo presidente do BNDES, ao lado dos diretores do Banco, Alexandre Abreu (Finanças e Crédito Digital), Nelson Barbosa (Planejamento e Relacionamento Institucional, José Luis Gordon (Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior) e do ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Os empreendedores podem procurar o BRDE, Banrisul, Badesul, Bradesco e Banco Safra ou até as cooperativas de crédito Sicredi e Cresol

Serão disponibilizadas três linhas de financiamento: Máquinas e equipamentos, para financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos para recompor a capacidade produtiva; Investimento e reconstrução, para financiamento a projetos de investimento, como construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns, estabelecimentos comerciais, etc e Capital de Giro, para apoio financeiro para necessidades imediatas, como pagamento da folha e de fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos para a manutenção e retomada das atividades.