O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,17% em maio, uma queda de 0,24 ponto percentual em relação a abril (0,41%). Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 2,31%, resultado abaixo dos 2,51% registrados nos 12meses imediatamente anteriores. O acumulado no ano registrou 0,99%. Em maio do ano passado, o índice mensal foi de 0,36%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.736,37, passou em maio para R$ 1.739,26, sendo R$ 1.006,80 relativos aos materiais e R$ 732,46 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação negativa de 0,05% no mês. “Essa é a menor taxa do ano para os materiais, com queda de 0,16 ponto percentual em relação a abril. Apesar disso, a taxa ainda representa um aumento de 0,19 ponto percentual quando comparada com maio de 2023”, saliente o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.
Já a parcela da mão de obra registrou taxa de 0,44% em maio. “Apesar dos dissídios observados no mês, o resultado observado na parcela da mão de obra registrou queda tanto em relação a abril, de 0,37 pontos percentuais, quanto a maio do ano passado, de 0,78 pontos percentuais”, pontuou o gerente da pesquisa.
MAIOR ALTA
Acre foi o estado com a maior taxa em maio, 2,16%, seguido por Maranhão e Distrito Federal, 1,88% e 1,60%, sob as mesmas condições. “A influência da parcela da mão de obra no índice agregado levou Acre, Maranhão e Distrito Federal, localidades que tiveram acordos coletivos, a registrarem as maiores taxas para maio de 2024”, explica Oliveira.
A região Norte, com alta em 4 dos seus 7 estados, ficou com a maior variação regional em maio, 0,34%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,30% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), -0,03% (Sul) e 0,32% (Centro-Oeste).