Prédios da BM e Corpo de Bombeiros passam por obras de recuperação após enchente em Porto Alegre

Foco é a manutenção e revitalização das estruturas atingidas no dilúvio

Prédio do 1º BPM foi um dos mais atingidos pela água | Foto: Camila Cunha

A Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros estão em processo de recuperação de prédios devastados por chuvas e enchentes em Porto Alegre. A água recuou, mas a maior parte do efetivo permanece realocado em postos que não foram atingidos. O foco, antes do retorno das tropas, é a manutenção e revitalização das estruturas.

É o caso do 1º BPM, que atende a zona Sul. Os danos da estrutura histórica de madeira são visíveis na parte externa do prédio, localizado entre a rua Dezessete de Junho e a avenida Praia de Belas, no bairro Menino Deus. Ali, pontos do telhado e da fachada foram destruídos no dilúvio.

O comandante do 1º BPM, tenente-coronel Marcio Luiz da Costa Limeira, conta que estão a recuperação da parte interna do local está quase concluída. A previsão é que serviço seja retomado até o final de semana.

“Estamos em fase final de recuperação. Aproveitamos também para realizar a pintura das salas da administração. Até o final da semana, todas as seções estarão operando da sede”, disse o oficial.

O tenente-coronel Fábio Schmidt é comandante do 9⁰ BPM, que fica localizado em frente ao 1⁰. A água no interior do batalhão alcançou 1,2 metros.

“Operamos no Shopping Total por aproximadamente três semanas. Transferimos viaturas, armamento e atendimentos para lá. O estrago foi grande, principalmente em móveis de madeira, mas estávamos preparados e conseguimos salvar os veículos Nenhuma moto foi afetada”, afirmou o tenente-coronel Fábio Schmidt.

O comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Lúcio Junes da Silva também precisou realocar equipes por conta da inundação entre avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Borges de Medeiros. As equipes retornaram ao local após as obras no local, que não têm prazo para terminar.

Estamos buscando recursos para fazer a reforma da rede elétrica da edificação, especialmente do quadro da rede elétrica, além da reforma do telhado do quartel, pois há muitas infiltrações e goteiras decorrentes de telhas quebradas e problemas nas calhas. Também há necessidade de aquisição de mesas, cadeiras, armários, beliches e mobília branca para a cozinha, para que consigamos voltar a operar novamente”, afirmou o tenente-coronel Lúcio Junes .