Operação Cadeado: Gaeco apreende celulares, facas e drogas na Penitenciária Modulada de Ijuí

Cerca de 90 agentes participaram da ofensiva do MPRS na casa prisional do Noroeste do RS

Operação do Gaeco/MPRS contou com o apoio de agentes da Susepe | Foto: Susepe / Reprodução

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) realizou uma revista nesta quinta-feira na Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí (PMEI). O objetivo foi buscar armas, drogas, celulares, anotações, documentos, dinheiro e demais materiais de uso proibido na casa prisional da região Noroeste do RS.

Conforme o MPR, a investigação contra uma organização criminosa, que deu origem à Operação Cadeado, foi realizada pelo 6° Núcleo Regional do GAECO – Missões. Os delitos apurados são tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Todo material localizado no cumprimento dos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça será contabilizado e analisado como provas do comércio ilegal criado dentro do local.

Os agentes do MPRS contaram com o apoio do Grupo de Intervenção Rápida da Superintendência dos Serviços Penitenciários (GIR/Susepe). Participaram da ofensiva cerca de 90 agentes, que se reuniram por volta das 6h para realizar a operação. Foram apreendidos 30 celulares, carregadores e 22 materiais ilícitos dentro do presídio, como serras, martelo, chaves de fenda e outros objetos de metal. Também foi apreendida pequena quantidade de drogas.

O coordenador do GAECO, promotor de Justiça André Dal Molin, aponta que a operação angariou elementos de prova para a investigação em curso e destacou a parceria com a Susepe. “O grupo está dando continuidade às ações dentro do sistema prisional, sempre buscando, como foi feito já na semana passada e, também em outras operações, a higidez do sistema como um todo. Nós continuamos intensificando as ações como a desta quinta-feira a fim de, dentro da investigação em curso, reunir elementos que comprovem os crimes que estão sendo apurados”, contou.

Para o responsável pela operação e investigação, promotor de Justiça Diego Pessi, foi uma ação de combate ao crime organizado dentro de penitenciárias da região. “Esta ação faz parte da estratégia do GAECO no combate à atuação das organizações criminosas dentro do sistema prisional, principalmente no que se refere à prática de narcotráfico e lavagem de dinheiro”, completou. Também participa da investigação o promotor de Justiça Rodrigo Piton.