O governo do Rio Grande do Sul pretende fazer a microchipagem e a castração de 20 mil animais após as enchentes. A medida faz parte do Plano Estadual de Ações de Resposta à Fauna, lançado nesta sexta-feira, no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre. O objetivo é fazer o reencontro com os tutores depois da catástrofe climática.
De acordo com dados atualizados hoje pela Defesa Civil Estadual, ao menos 12.527 animais foram resgatados desde o início das enchentes. Além disso, 390 abrigos estão em operação no RS para cuidá-los.
O cadastro e a microchipagem ocorrerão por intermédio do aplicativo Animall Tag, em fase homologação. O gerenciamento das adoções dos animais também será efetuado pela plataformas Arcanimal e Pets RS. O processo também acontece com apoio da instituições de ensino Ufrgs, UniRitter, Ulbra e Feevale.
Presente no lançamento do plano, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que a situação dos animais atingidos pelas chuva sensibiliza bastante o povo gaúcho. “Isso tudo ainda deixará um legado maior e melhor do cuidado com a causa animal no Rio Grande do Sul”, destacou.
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Fases
A fase 1 do plano já estava em atuação, compreendendo o resgate e a gestão da proteção emergencial dos animais, com ajuda da Assessoria técnica do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), por meio de termo de cooperação.
A fase 2 envolve um pacote de ações para animais domésticos e domesticados, silvestres e de produção, de todos os portes. Entre as medidas, além da microchipagem e castração, há o lançamento de um manual de boas práticas de como devem ser os cuidados em abrigos.
O governo do RS também está lançando o WhatsApp da Causa Animal: (51) 99486-5180. No canal, a população poderá consultar informações acerca de doações e saberá como se voluntariar.
