PF cumpre nove mandados de prisão por fraudes contra a Previdência

Essa é a segunda fase da Operação Metamorfose

De acordo com a PF, o grupo criminoso causou um prejuízo de cerca de R$ 8 milhões à Previdência Social, principalmente com pensão por morte e benefício de prestação continuada ao idoso hipossuficiente (BPC-LOAS). | Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / CP

Policiais federais cumprem, nesta quinta-feira, oito mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária contra suspeitos de cometer fraudes contra a Previdência Social. Esta é a segunda fase da Operação Metamorfose, iniciada em abril do ano passado, que visa cumprir 19 mandados de prisão preventiva contra acusados de receber benefícios previdenciários em nome de pessoas fictícias ou falecidas.

A ação de hoje, que também inclui o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, tem como alvos suspeitos de liderarem a organização criminosa nos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis e Mesquita, incluindo um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo criminoso causou um prejuízo de cerca de R$ 8 milhões à Previdência Social, principalmente com pensão por morte e benefício de prestação continuada ao idoso hipossuficiente (BPC-LOAS).

“Com a 2ª fase da Operação Metamorfose, a Polícia Federal irá desestruturar qualquer possibilidade da organização criminosa continuar atuando em prejuízo do INSS e seus aposentados e pensionistas, uma vez que as principais lideranças da quadrilha são alvos dos mandados judiciais emitidos hoje, incluindo um servidor da Autarquia Federal”, informou a PF por meio de nota à imprensa.

As investigações mostraram que o grupo usava procuradores que se apresentavam, com documentos falsos, como representantes legais de pessoas já falecidas ou inexistentes. O valor era depositado em contas abertas por esses procuradores, que posteriormente realizavam saques com o cartão magnético.