O retorno das chuvas desde a madrugada desta quinta-feira, 23, cancelou o plano da prefeitura de dar início à limpeza das áreas internas do Mercado Público, no Centro Histórico, em Porto Alegre. Por volta das 14h, os portões do prédio estavam fechados com correntes e cadeados. No interior da construção, água, lodo, entulho e forte mau cheiro dominavam o cenário de escuridão.
O previsto era de que uma equipe removesse o lodo por meio de hidrojateamento e auxílio de caminhão-pipa. Os serviços, realizados pela empresa Stihl, incluem a desinfecção do local e devem demorar cinco dias, com investimento de R$ 284 mil.
Em uma segunda etapa, os permissionários poderão avaliar os prejuízos e realizar o descarte de resíduos com auxílio do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A terceira etapa prevê desinfecção da área térrea e a limpeza e desinfecção do piso superior.
Na área do Mercado Público, a água chegou a 1,70, acima do verificado na enchente de 1941. Na tarde desta quinta-feira, trechos do Largo Glênio Peres e da Praça Montevidéu haviam sido novamente tomado por um lâmina d’água de cerca de dez centímetros de profundidade.
