São Leopoldo está com 60% da cidade abastecida de água após enchente

Bairros como Scharlau, Vicentina, São Miguel e Paim permanecem sem água, impactando cerca de 12 mil residências

Equipamentos sendo retirados da elevatória da Zona Norte de São Leopoldo para manutenção | Foto: Digue Cardoso / ASCOM / Semae / CP

A enchente que atingiu São Leopoldo no início do mês ainda afeta o abastecimento de água em parte da cidade. Segundo o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), cerca de 60% da população já está com água potável em suas casas.

No entanto, a Zona Norte da cidade ainda não foi completamente abastecida. Bairros como Scharlau, Vicentina, São Miguel e Paim permanecem sem água, impactando cerca de 12 mil residências. Em outras regiões, o abastecimento é intermitente ou parcial devido ao alto consumo. Nos bairros Baum, Jardim, Luciana, Boa Vista e Tancredo Neves, 2.500 residências são afetadas. Já em Campina, Progresso e Vila Brás, o problema atinge 8 mil casas.

A normalização do abastecimento na Zona Norte depende do escoamento da água nas áreas alagadas, onde estão as redes de passagem que fazem o bombeamento para todas as regiões, inclusive as mais altas. De acordo com Semae, o equipamento elétrico precisa estar seco para ser acionado.

Para solucionar o problema, o Semae está instalando seis bombas móveis para drenar as áreas alagadas. Duas bombas já foram instaladas no dique da Campina, uma no dique da João Correa (Vicentina), e uma no dique da Vila Brás, ao lado da Casa de Bombas Santo Afonso. Ainda precisam ser instaladas bombas em Santos Dumont e a segunda em Vicentina.

Hoje, foi possível acessar a Casa de Bombas do Arroio Cerquinha e acionar as bombas de drenagem, que já estão em funcionamento, secando a região do Jardim Fenix. Na semana passada e ontem, foram instalados dois boosters em locais estratégicos para tentar bombear a água para as áreas mais altas. A intenção é normalizar o abastecimento até o final de semana.