A operação de retirada medica aérea foi a maior da Força Aérea Brasileira (FAB) até o momento em apoio à população atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, a estrutura do hospital foi comprometida em razão das dos alagamentos no município do litoral sul do Estado. Segundo Ayres, a retirada, no último domingo, tinha que ser imediata devido às condições das estradas e o estado de saúde dos pacientes. Dessa forma, destacou o oficial, a melhor opção era o transporte aéreo.
A FAB utilizou a aeronave C-105 Amazonas, que pode ser configurada em uma UTI Aérea. O comandante, Capitão Aviador Cleber de Souza Nichelli, comentou sobre os desafios logísticos da missão. “Pousamos em Rio Grande com a meteorologia bem adversa. Era um desafio já estávamos esperando, somado também com uma pista que está em obras. Tendo em vista o objetivo da missão, empregamos o máximo da nossa capacidade operacional em prol dessas vidas.”
A operação contou com o trabalho integrado de profissionais de saúde e militares de diferentes instituições além da FAB. Entre elas, a Força Nacional do SUS, o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia e o SAMU.
A FAB, por meio da coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais, atua desde 30 de abril, na Operação Taquari 2, no resgate de pessoas e transporte de ajuda humanitária em apoio aos atingidos pela enchente no Estado.