Fora da crise que vive o Rio Grande do Sul, a semana econômica será movimentada no mercado financeiro. Após a polêmica decisão da nova taxa Selic na última quarta-feira, 8, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se dividiu na decisão, e o voto de desempate foi dado pelo presidente da autoridade monetária Roberto Campos Neto, na próxima terça-feira, 14, haverá a divulgação da ata desta reunião.
Os economistas e analistas estão ansiosos para entender os argumentos presentes entre os votos favoráveis ao corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic e os que defendiam continuidade na redução de 50 pontos-base. Um dia antes, na segunda-feira, 13, a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024 de empresas listadas na B3, que está chegando ao fim, reserva a divulgação de resultados de pesos-pesados da bolsa brasileira, com destaque para Petrobras. Serão também conhecidos neste dia os balanços de BTG, Raízen, Hapvida, Natura, Azul e IRB, enquanto no dia seguinte será a vez de Nubank, XP, Marfrig e Gol.
Ainda na segunda-feira, 13, ganha importância o Boletim Focus. Isto porque o mercado financeiro vai dar sinais de como reagiu a decisão do Copom que definiu a taxa Selic em 10,50% ao ano.
CENÁRIO INTERNACIONAL
No plano internacional, o destaque da semana fica com os dados de inflação ao consumidor e ao produtor dos EUA. Após a aceleração do nível de preços ao consumidor verificado no primeiro trimestre, com números acima da projeção do mercado, os investidores avaliarão se há uma retomada inflacionária ou se o que ocorreu entre janeiro e março foi um evento isolado.
Dessa forma, números dentro do esperado pode solidificar a expectativa do mercado de que o Federal Reserve (Fed) reduza duas vezes em 25 pontos-base a taxa de juros da economia dos EUA, a primeira em setembro e a segunda em dezembro. Os dados de inflação ao produtor vêm primeiro, na terça-feira, enquanto os números do nível de preço dos consumidores serão conhecidos na quarta-feira.
