Desde o início da grande enchente que castiga o Rio Grande do Sul, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) tem coordenado um Grupo de Trabalho (GT) que reúne produtores associados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autoridades federais, estaduais e municipais, com o objetivo de enfrentar os desafios de acesso de oxigênio na área da saúde.
O GT tem feito reuniões diárias, em que são avaliadas as situações dos bloqueios nas estradas e dos estoques nos hospitais, de modo a auxiliar as empresas produtoras de gases medicinais a planejarem individualmente seus próximos passos. O Rio Grande do Sul tem 397 hospitais, 497 municípios, e uma malha viária com mais de 17 mil quilômetros entre rodovias federais e estaduais, cenário que traz maior complexidade para as autoridades de saúde do estado, que vem contando com o suporte do time da Abiquim.
“O caráter multifacetado do GT permite que se detecte riscos e se encontre soluções rapidamente, seja um caminho alternativo, a utilização de escolta ou o remanejamento de carga”, declara André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim. “É um grande desafio que não falte um cilindro de oxigênio em nenhum hospital, e temos tido sucesso. Neste sentido, nossa colaboração com a secretaria estadual de Saúde, bem como a polícia rodoviária e demais autoridades é de grande valor.”