O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,41% em abril. A taxa é 0,34 ponto percentual maior do que o índice registrado em março (0,07%). Esta é a maior taxa observada desde setembro de 2022. Com isso, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses é de 2,51%, acima dos 2,36% verificados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de abril de 2023 foi de 0,27%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A parcela dos materiais apresentou variação de 0,11%, mantendo o patamar dos últimos meses. Foi observada queda de 0,02 ponto percentual em relação a março e de 0,31 ponto percentual quando comparado com abril de 2023. Já a parcela de mão de obra, influenciada pela captação de três dissídios coletivos no mês, apresentou variação de 0,83%, registrando alta tanto em relação ao mês anterior, março, quanto ao mesmo mês do ano anterior, sendo 0,85 ponto percentual acima da taxa registrada em março de 2024 e 0,78 ponto percentual acima do registrado em abril de 2023.”, afirma Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.
Os acumulados em 2024 ficaram em 0,55% na parcela dos materiais e 1,21% na parcela de mão de obra. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em março fechou em R$ 1.729,25, passou em abril para R$ 1.736,37, sendo R$ 1.007,30 relativos aos materiais e R$ 729,07 à mão de obra. No Rio Grande do Sul o indicador se manteve estável, alta de 0,06% no ano e 3,37% nos últimos 12 meses.
A região Sudeste registrou a maior variação mensal em abril, de 0,65%, com altas nos quatro estados da região. Na sequência aparecem o Nordeste (0,44%), Norte (0,18%), Sul (0,08%) e Centro-Oeste (0,04%). Minas Gerais foi o estado com a maior taxa em abril, 1,80%, com alta nas categorias profissionais, seguido por Bahia e Amapá, com taxas de 1,54% e 1,52%, respectivamente, sob as mesmas condições.