Em nove dias, desde o início da maior enchente da história de São Leopoldo, a força-tarefa mobilizada na cidade de São Leopoldo resgatou até o momento 6.481 pessoas nas regiões Nordeste, Norte, Noroeste, Oeste e Centro da cidade. O pico de salvamentos ocorreu no dia 5 de maio, quando 3.537 pessoas foram removidas de suas casas ou de territórios alagados em São Leopoldo. As equipes também atuaram no resgate de 619 animais no município. O efetivo da força-tarefa é de 245 homens e mulheres de diferentes corporações. Os dados se baseiam em arquivos de Controle de Eventos Climáticos do 2º Batalhão de Bombeiros Militar (2º BBM) de São Leopoldo.
As equipes de salvamento utilizam helicópteros, barcos, caminhões do Exército Brasileiro, motos aquáticas, grupos de jipeiros e voluntários, para acessarem ruas e avenidas que estão debaixo d’água. Os trabalhos ainda continuam, mas há resistência de muitas pessoas que não querem deixar suas residências, principalmente em edifícios do Centro, onde o nível de inundação não chegou a atingir dois andares. Para estes casos, a força-tarefa tem levado alimentação e água diariamente às famílias. O abastecimento se dá por meio de cordas e baldes para chegar até os apartamentos.
Outra notícia importante é que nesta quinta-feira, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) liberou o tráfego na BR 116 nos dois sentidos, exclusivamente para veículos de emergência e aqueles transportando cargas de alimentos destinados aos supermercados e donativos para os desabrigados, devidamente identificados. A passagem na estrada Leopoldo Petry, conectando São Leopoldo a Novo Hamburgo continua liberada, e está segura, apesar do trânsito intenso. No entanto, as pontes de acesso à cidade seguem fechadas devido aos alagamentos na Zona Norte, incluindo a Avenida Mauá, Ponte do Ginásio e a 25 de Julho, sem previsão de liberação.