Petrobras aprova pagamento de dividendos complementares

Dos R$ 21,9 bilhões ao mercado, R$ 6 bilhões vão para a União, acionista majoritária da empresa

Foto: Shutterstock / Divulgação / CP Memória

A Petrobras aprovou, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), o pagamento de dividendos complementares de R$ 36,14 bilhões – sendo R$ 21,9 bilhões extraordinários e R$ 14,2 bilhões regulares. O valor é equivalente a R$ 2,89 por ação, considerando a correção pela Selic, e deverão ser pagos em maio e em junho, representando 50% dos valores que estavam retidos na reserva de capital da petroleira, de R$ 43,9 bilhões.

Na sexta-feira, 19, o conselho decidiu pela liberação que precisa ser aprovada na AGE. O pagamento dos 50% remanescentes ainda será avaliado pelo conselho. Se aprovado, o pagamento de metade dos dividendos fará a Petrobras distribuir R$ 21,9 bilhões ao mercado, dos quais R$ 6 bilhões vão para os cofres da União, acionista majoritária da empresa.

A AGO aprovou a remuneração aos acionistas relativa ao Exercício Social de 2023, no valor total de R$ 94,3 bilhões, incluindo as antecipações aprovadas ao longo de 2023 e pagas até março de 2024 (R$ 58,2) mais a proposta de dividendos complementares.

PARCELAS

A primeira parcela, no valor de R$ 1,44 por ação preferencial e ordinária; sendo R$ 0,56 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87 referente aos dividendos extraordinários. A segunda parcela, no valor de R$ 1,44 por ação preferencial e ordinária, sendo R$ 0,56 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87 referente aos dividendos extraordinários.

Para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 nas respectivas datas de corte, o pagamento da primeira parcela será realizado no dia 20 de maio de 2024 e o da segunda parcela no dia 20 de junho de 2024. Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 28 de maio de 2024 e 27 de junho de 2024, respectivamente.

Os acionistas também os 11 novos integrantes do Conselho de Administração, com o governo Federal mantendo as 6 cadeiras no colegiado, incluindo o CEO da companhia, Jean Paul Prates, todos com mandato é de 2 anos.