O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação para 2024, e projetaram um crescimento maior da economia no período. As informações constam no relatório Focus, do Banco Central divulgado nesta terça-feira, 16. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Para inflação de 2024, os analistas da instituições financeiras baixaram a estimativa de 3,76% para 3,71%. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, a projeção subiu de de 1,90% para 1,95%. Foi a nona alta seguida no indicador.
Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que definiu um indicador de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,53% para 3,56%. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 2%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Para a taxa de juros de 2024, a projeção do mercado avançou de 9% para 9,13% ao ano, enquanto que para 2025 manteve a projeção estável em 8,5% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 ficou estável em R$ 4,95. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5. Já para o saldo da balança comercial, a projeção caiu de US$ 82 bilhões para US$ 80,5 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo continuou em US$ 74,6 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano permaneceu em US$ 65 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso ficou estável em US$ 73,1 bilhões.