Remédios hospitalares sobem 0,36% em março, aponta indicador

Dados da Fipe mostra que alta interrompeu uma série de 10 quedas mensais consecutivas do índice

Remédios. Foto: EBC

Os preços de medicamentos para hospitais registram um aumento de 0,36% em março deste ano, interrompeu uma série de 10 quedas mensais consecutivas do índice. É o que revela o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) elaborado pela  Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e a Bionexo.

O resultado mensal positivo do índice abrangeu a maioria dos grupos terapêuticos que integram a cesta de cálculo do IPM-H: aparelho geniturinário (+3,69%); aparelho digestivo e metabolismo (+3,13%); sistema nervoso (+2,67%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (+1,23%); aparelho respiratório (+0,89%); preparados hormonais (+0,41%); sistema musculoesquelético (+0,25%); sangue e órgãos hematopoiéticos (+0,10%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+0,05%).

Em contrapartida, foram apurados recuos nos preços dos seguintes grupos: agentes antineoplásicos (-0,41%); órgãos sensitivos (-0,03%); e aparelho cardiovascular (-0,02%). Considerando os resultados no início do ano, o IPM-H encerrou o primeiro trimestre de 2024 com discreta queda de 0,06%. As variações de preço dos grupos terapêuticos foram: aparelho geniturinário (+6,45%); sistema nervoso (+3,88%); sistema musculoesquelético (+2,50%); aparelho digestivo e metabolismo (+0,71%); aparelho respiratório (+0,69%); órgãos sensitivos (+0,61%); agentes antineoplásicos (+0,14%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,23%); preparados hormonais (-0,76%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-0,85%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-2,45%); aparelho cardiovascular (-3,42%).

Considerando os últimos 12 meses encerrados em março/2024, o IPM-H apresenta uma queda nominal de 2,47%. Nesse horizonte, o comportamento negativo do índice pode ser explicado a partir do declínio nos preços observado na maioria dos grupos terapêuticos: aparelho digestivo e metabolismo (-22,07%); sistema nervoso (-14,53%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-8,02%); preparados hormonais (-3,01%); aparelho cardiovascular (-2,88%); sistema musculoesquelético (-1,44%); aparelho respiratório (-1,01%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,35%); Os demais grupos apresentaram valorização no período: aparelho geniturinário (+10,29%); agentes antineoplásicos (+2,77%); órgãos sensitivos (+1,58%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+0,27%).