Rio Grande do Sul chega a 57 mortes por dengue

A Secretaria Estadual da Saúde divulgou mais dois óbitos pela doença nesta sexta-feira. Os óbitos confirmados são de  duas mulheres. Uma de 73 anos, residente em Santa Rosa, e uma de 79 anos, de São Leopoldo, as duas tinham comorbidades. Dos 497 municípios do estado, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito. Conforme a diretora adjunta da Vigilância em Saúde, Juliana Pino, é essencial que a população fique atenta para evitar os criadouros dos mosquitos.

“Precisamos trabalhar na organização de ambientes. Temos uma situação ambiental e climática que colabora com o mosquito, então a comunidade precisa seguir fazendo a limpeza de residências e também cuidando dos espaços de convivência”.

Até agora, são já são mais de 44 mil casos confirmados da doença no estado apenas este ano. No mesmo período, em 2023, o Rio Grande do Sul somava 8.700 casos de dengue. Além do cuidado com os ambientes, Juliana ressalta que um dos aliados principalmente para as gestantes, é o repelente.

“O repelente é recomendado para toda a população de qualquer idade e principalmente para as gestantes. O próprio Ministério da Saúde faz essa recomendação, para evitar o número de casos nas comunidades”.

A primeira remessa da vacina contra a doença, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil em janeiro. O imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos, público que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. As doses estão sendo disponibilizadas para 521 regiões que são consideradas mais críticas infestadas pelo mosquito no país.