Daqui a pouco, as 8h, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getlio Vargas (FGV/Ibre) divulga o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente ao mês de março. Analistas de mercado consideram provável uma queda para 0,32%, vindo de um recuo de 0,41% em fevereiro, e de -0,27% em janeiro.
O indicador é considerado como termômetro de inflação no Brasil. Sua coleta ocorre entre o 1º e o último dia do mês de referência. Até agora, o índice acumula queda de -0,67% no ano e de -4,04% em 12 meses. Em março de 2023, o índice fechou em -0,34% e acumulava – 1,16% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,76% em fevereiro passado. No mês anterior, o índice havia registrado queda de 0,59%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,55% em fevereiro. Em janeiro, o índice subiu 0,61%. Duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (2,59% para -1,17%) e Alimentação (1,54% para 1,06%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: cursos formais (6,65% para 0,00%) e hortaliças e legumes (10,08% para 5,75%).
INCC
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,13% em fevereiro, ante 0,27% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,07% para 0,20%), Serviços (0,62% para 0,04%) e Mão de Obra (0,48% para 0,05%).
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,42% em fevereiro, 0,05 pontos percentuais acima do resultado apurado no mês anterior, de 0,37%. Dos 85 itens componentes do IPC, 37 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 25 apresentaram taxas abaixo de 0,13%, linha de corte inferior, e 12 registraram variações acima de 0,73%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 65,48%, 1,61 ponto percentual acima do registrado em janeiro, quando o índice foi de 63,87%.