Os analistas do mercado financeiro reduziram as projeções de inflação para 2024 e 2025, e também projetaram um crescimento maior da economia neste ano. As informações constam no relatório Focus, divulgado nesta terça-feira, 26, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Para a inflação, os analistas da instituições financeiras reduziram a expectativa para 2024 – que recuou de 3,79% para 3,75%. Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que definiu um indicador de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação caiu de 3,52% para 3,51% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a estimativa dos analistas de mercado apontaram de crescimento de 1,80% para 1,85%, a sexta alta seguida do indicador. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 2%. Para a taxa de juros de 2024, a projeção do mercado ficou estável em 9% ao ano, enquanto que para 2025 manteve a projeção estável em 8,5% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,95 para este ano e se manteve em R$ 5 para 2025. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu para US$ 81,5 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou para US$ 74,6 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano permaneceu em US$ 65,5 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso subiu de US$ 72,3 bilhões para US$ 73,1 bilhões.