IPCA-15 tem alta de 3,61% em 12 meses na Região Metropolitana de Porto Alegre

Maior variação (0,85%) e o maior impacto (0,18 ponto percentual) vieram dos Transportes

Foto: Alina Souza / CP Memória

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 0,32% em março, 0,21 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,11%). Das 11 áreas pesquisadas, todas tiveram variação positiva e cinco ficaram abaixo da média nacional (0,36%), incluindo Porto Alegre. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 da Região Metropolitana acumula alta de 3,61%, enquanto que em março de 2023, a variação foi de 1,13%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis registraram alta em março. A maior variação (0,85%) e o maior impacto (0,18 ponto percentual) vieram dos Transportes. Na sequência, Alimentação e bebidas (0,24%) contribuiu com 0,05 ponto percentual para o índice do mês. Saúde e cuidados pessoais (0,19%) e Vestuário (0,65%) também somaram 0,03 ponto percentual cada no resultado global. As demais variações ficaram entre a queda de 0,25% em Artigos de residência e a alta de 0,29% em Educação.

No grupo Transportes (0,85%), houve alta nos preços da gasolina (3,21%), subitem com maior impacto individual para o IPCA-15 do mês (0,20 ponto percentual). Também foram registrados aumentos no transporte por aplicativo (1,66%), pneus (2,22%), automóveis usados 0,65%), e emplacamento e licença (0,24%). Por outro lado, as passagens aéreas (-5,35%) seguiram em queda, pelo terceiro mês consecutivo.

Em Alimentação e bebidas (0,25%), a alimentação no domicílio subiu 0,25% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (10,11%), do ovo de galinha (9,61%), do leite longa vida (4,79%), do frango em pedaços (3,43%) e das frutas (5,65%) – particularmente morango (19,72%), banana d’água (17,34%) e banana-prata (9,43%). Do lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-15,34%), o tomate (-13,57%) e as carnes (-5,88%), sobretudo a costela (-5,88%) e a alcatra (-2,82%).

alimentação fora do domicílio (0,22%) desacelerou em relação ao mês de fevereiro (0,59%), em virtude das alta menos intensas do lanche (1,22% em fevereiro para 0,11% em março) e da refeição (0,39% em fevereiro para 0,20% em março). Em Saúde e cuidados pessoais (0,26%), houve alta no plano de saúde (0,74%) e nos itens de higiene pessoal (0,71%), enquanto os produtos farmacêuticos (0,80%) tiveram queda em março. o resultado do grupo Vestuário (0,65%) se deve à alta nos preços das roupas femininas (1,61%).