Pesquisa revela que 41% dos brasileiros vão consumir mais neste ano

Segundo a CNI, 38% dos entrevistados tem situação financeira atual melhor que a de 12 meses atrás

Crédito: Divulgação/CNI

Os brasileiros parecem dispostos a aumentar os gastos com bens de maior valor agregado como móveis e eletrodomésticos nos próximos 12 meses. É o que aponta a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, divulgada nesta segunda-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, 41% dos brasileiros afirmam que vão consumir mais produtos industriais neste ano do que no ano passado, mesmo percentual dos que pretendem manter o consumo do último ano, enquanto apenas 15% dos entrevistados acreditam que devem comprar menos.

Para 38% dos entrevistados, a situação financeira atual é melhor que a de 12 meses atrás, enquanto 39% dizem ter a mesma situação e 22% afirmam estar em situação pior. Os pesquisadores ouviram 2.012 pessoas nos 26 Estados e no Distrito Federal entre 6 e 9 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. No Sul, 33% apontam que a situação melhorou.

ENDIVIDADOS

Na análise por faixa etária, os mais jovens são os que mais notaram melhora nas contas pessoais: 48% dos entrevistados com idade entre 16 e 24 anos afirmam que a situação financeira atual é melhor do que há 12 meses. O mesmo perfil de consumidor (45%), com idades entre 16 e 40 anos, deve gastar mais no período. Já entre aqueles mais idosos, com 60 anos ou mais, um percentual de 29% aponta melhora na situação financeira.

Entre os entrevistados, 41% afirmam estar menos endividados do que estavam 12 meses atrás, 29% seguem com o mesmo número de dívidas e 26% dizem ter aumentado as dívidas. Na região Sul, 35% afirmam ter melhorado as condições de endividamento. O levantamento da CNI revela ainda que 39% dos brasileiros acreditam que a própria renda deve aumentar em 12 meses, e 43% não consideram que mudará e 14% preveem que diminuirá. Entre as regiões Sudeste e Sul, 36% dos entrevistados acreditam que sua renda vai aumentar nos próximos 12 meses.