A presença da Inteligência Artificial nos mais variados segmentos que movimentam a economia mundial é real. Um caminho sem volta. Essa foi uma das afirmações feitas por Cristiano Kruel, CEO da Startse, que participou do MenuPOA, que aconteceu nesta terça-feira, 19, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) (19).
Para Kruel, a tecnologia não faz mal. “O que faz mal são as pessoas más que usam ela”. O especialista falou sobre o desafio de aproximar as pessoas da Inteligência Artificial. Segundo ele, as pessoas veem a IA como um monstro, algo inalcançável, quando está mais acessível do que se imagina. “Para entender as possibilidades e entender o que a IA possibilita é preciso ter espírito de aprendiz”, afirmou.
Uma das ferramentas mencionadas por Kruel foi o ChatGPD, a plataforma é capaz de responder a perguntas sobre os mais variados assuntos, que se popularizou nos últimos anos. Usando como exemplo a ferramenta, ele afirmou que ela é probabilística. “Ela se alimente de dados para formular as respostas. Quando mais assertiva e bem elaborada a pergunta, melhor será a resposta”, explicou.
Outro tópico abordado por Cristiano foi o projeto de lei nº 2338 de 2023 onde o governo federal quer regular o uso de inteligência artificial no país. Para o especialista, antes de regulamentar é preciso educar. “O que dá para fazer não significa que possa se fazer”, exemplificou.
Ainda fazendo uma referência a educação, o CEO da Startse, assim como a mediadora do encontro, jornalista Patrícia Knebel, entendem que os gatilhos de motivação estão errados, ou seja, a motivação para que as pessoas queiram descobrir mais sobre a IA está equivocada. O grande segredo, segundo eles, é descobrir como criar interesse nas pessoas em aprender sobre o tema.