A semana será de decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, na chamada Super Quarta. A expectativa do mercado financeiro é de que a taxa de juros seja mantida pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA no patamar entre 5,25% e 5,50%, mas o mercado aguarda as projeções econômicas para este e os próximos anos. No Brasil, a tendência é de corte de meio ponto percentual. Hoje, a taxa de juros Selic está em 11,25% ao ano.
Conforme analistas da plataforma investing.com, a decisão acontece em meio a uma elevação da taxa de inflação oficial, o IPCA acumulando alta de 4,50% em 12 meses. Se o corte para 10,75% ao ano não é visto com dúvida nem surpresa, as possíveis sinalizações da direção do Comitê e da magnitude dos próximos ajustes serão o foco pós-encontro.
Na segunda-feira, 18, a semana começa com Índice Geral de Preços de março (IGP-10) que será divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), assim como também os dados semanais do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S). No mesmo dia, o Banco Central apresenta o índice IBC-Br de atividade econômica de janeiro, com previsão de alta de 1,4% na comparação mensal por analistas do mercado financeiro, enquanto a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulga a balança comercial semanal.
Na terça-feira, 19, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apresenta seu IPC semanal, enquanto o BC divulgará o relatório Focus, com projeções do mercado para PIB, Selic, câmbio e outros indicadores econômicos. A divulgação acontece com atraso em função do movimento padrão dos funcionários da autoridade monetária. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará a sondagem industrial de fevereiro e a FGV apresentará o monitor do PIB de janeiro, assim como terá início a reunião do Copom.
A quarta-feira, 20, será marcada, além do final da Copom com comunicado liberado depois do fechamento do mercado, haverá a divulgação do indicador de Comércio Exterior de fevereiro. No dia seguinte, o BC apresenta o fluxo cambial semanal e, na sexta-feira, 22, serão conhecidos os dados da sondagem do consumidor, de março, da FGV e os resultados setoriais – ICEI do mesmo mês, divulgados pela CNI.
