Ranking coloca CEEE Equatorial entre as piores concessionárias de grande porte

Em análise de 2023, empresa está na 28ª posição entre as 29 companhias avaliadas

Foto: Grupo CEEE / Divulgação Prévia da inflação sobe 0,83% em junho com salto das contas de luz. Foto: Beto Rodrigues/Grupo CEEE

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2023. Das empresas de grande porte, a campeã foi a Companhia Jaguari de Energia (CPFL SANTA CRUZ, SP), seguida pela Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. (EQUATORIAL PA) em segundo e duas distribuidoras empatadas em terceiro, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN, RN) e a Energisa Sul-Sudeste – Distribuidora de Energia S.A. (ESS, SP). Pelo ranking, a RGE aparece colocada em 10º lugar, enquanto a CEEE Equatorial está na 28ª posição entre as 29 companhias avaliadas.

Pelos critérios da ANEEL, as concessionárias foram divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil. A distribuidora que mais evoluiu em 2023 foi a RGE (RS), com um avanço de 10 posições em relação a 2022, seguida por Equatorial MA (MA), que subiu 6 posições, e três distribuidoras com melhora de 5 posições: ESS (SP), CPFL Piratininga (SP) e ENEL CE (CE).

A concessionária que mais regrediu no ranking foi a CELPE (PE), que registrou queda de 4 posições, seguida por CEMIG (MG), COPEL (PR), CELESC (SC), ESE (SE), EMS (MS), CPFL paulista (SP) e EMR (MG), todas com recuo de 3 posições em comparação a 2022. Das empresas com até 400 mil consumidores, a campeã foi a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. (EFLJC, SC), seguida por Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S.A. (EBO, PB) em segundo e Muxfeldt Marin e Cia Ltda. (MUXENERGIA, RS) em terceiro, empresa com sede em Tapejara. As concessionárias que mais regrediram no ranking foram a CHESP (GO), com recuo de 6 posições, e as distribuidoras HIDROPAN (RS) e UHENPAL (RS), que caíram 4 posições em comparação a 2022.

SEM ENERGIA

O levantamento da agência revela que os brasileiros ficaram, em média, 10,43 horas sem energia elétrica no ano, o que representa uma queda de 6,9% em comparação a 2022, quando as interrupções somaram 11,2 horas. Foram 5,24 interrupções no fornecimento de energia em 2023, e representa o número de vezes que os consumidores ficaram sem fornecimento por ano. Em 2022, foram 5,47 interrupções.