INCC-M varia 0,35% na primeira leitura de março, diz FGV

Na mesma leitura de fevereiro, indicador fechou em alta de 0,25%

Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou aceleração para 0,35% na primeira prévia de março, comparado com 0,25% na mesma leitura de fevereiro, dentro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Seis das oito classes de despesas que compõem o índice registraram acréscimos nesta leitura: Transportes (-0,01% para 0,74%), Vestuário (-0,71% para 0,58%), Habitação (0,14% para 0,32%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,02% para 0,12%), Comunicação (0,12% para 0,18%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,50%). Houve desaceleração apenas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,65% para -0,42%) e Alimentação (0,82% para 0,52%).

As maiores pressões de alta sobre o IPC-M da primeira leitura de março partiram de gasolina (-0,10% para 1,65%), aluguel residencial (-0,59% para 2,12%) e plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%), junto com banana-prata (3,77% para 9,01%) e refeições em bares e restaurantes (1,50% para 0,79%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo os itens passagem aérea (-0,68% para -2,37%), batata-inglesa (17,57% para -7,42%) e tomate (-5,38% para -5,32%), seguidos por tarifa de eletricidade residencial (0,10% para -0,56%) e xampu, condicionador e creme (-6,82% para -3,29%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma desaceleração para 0,10% na primeira prévia de março, após alta de 0,29% na mesma leitura de fevereiro, dentro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).  A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Houve arrefecimento de Materiais e Equipamentos (0,17% para 0,15%) e Mão de Obra (0,32% para 0,07%), junto com queda de Serviços (1,15% para -0,03%).

IMPACTO

As maiores pressões para baixo sobre o INCC-M na primeira prévia de março partiram de tela de proteção para fachada (0,03% para -1,12%), pias, cubas e louças sanitárias (0,00% para -0,95%) e materiais elétricos (0,03% para -0,26%), areia lavada (0,23% para -0,99%) e formas de madeira (-0,07% para -0,52%).

Em contrapartida, as principais pressões de alta vieram dos itens condutores elétricos (-0,07% para 4,76%), eletricista (0,71% para 0,50%) e placas cerâmicas para revestimento (-0,21% para 1,13%), seguidos por vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,44% para 0,25%) e cimento Portland comum (0,97% para 0,58%).