Os moradores da Região Metropolitana de Porto Alegre vão passar a Páscoa com desinflação nos preços de alimentos no domicílio, e poderá ssignificar aumento de vendas. A avaliação é da Fecomércio-RS, que pondera, dentro da conjuntura atual, o papel positivo da sustentação do mercado de trabalho e renda, além do quadro recente de desinflação que foi puxada por alimentos. Em fevereiro, o IPCA-15 chegou a 0,96% muito a abaixo dos 13,65% indicador no mesmo mês de 2023.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, pelos dados do IPCA-15, os chocolates em barra e bombons acumulam queda de 0,60% em 12 meses até fevereiro, apresentando uma dinâmica que deve favorecer as vendas desses itens que podem ser alternativas de presentes mais em conta que a opções de ovos de Páscoa propriamente ditas. Já os pescados, consumidos principalmente na Sexta-Feira Santa, não apenas estão mais caros (8,16%) em relação à alimentação no domicílio e à cesta média da economia (4,45%), como também tiveram aumento maior que o verificado nos 12 meses até fevereiro do ano anterior (7,45%).
“O movimento da Páscoa não fica restrito à venda dos tradicionais itens de chocolate, lembranças temáticas e alimentos para a Seixa-Feira Santa. O feriado prolongado é importante para os serviços, sobretudo com o movimento esperado nas regiões turísticas. Para quem se prepara para as vendas e para o movimento, as estratégias dos produtos/serviços ofertados – kits, precificação, condições de pagamento – precisam considerar o perfil e as necessidades do público-alvo, mas descuidar do fluxo de caixa e da gestão financeira do negócio.” comentou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS.