Linhagens de soja, vitrine tecnológica com quatro cultivares de feijão, e resultados obtidos com o consórcio de feijão e mandioca como alternativa de alta produtividade e tecnologia para a agricultura familiar. Esses estudos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa de Sementes (Cesem) do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi) serão apresentados na 12ª edição do Campo Tecnológico Cotrijuc e Seapi RS, que ocorrerá nesta quinta e sexta-feira (21 e 22) na área experimental do Cesem, localizado em Júlio de Castilhos. São esperados cerca de 400 participantes nos dois dias do evento, que contará também com a presença de estandes de diversas empresas da área agrícola. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da Cotrijuc (www.cotrijuc.com.br) ou ainda no local do evento.
Em um espaço de 12 hectares, serão abordados os seguintes temas em seis estações: 1ª Estação – Operação 365 – solo coberto 365 dias do ano, gerando rentabilidade para a propriedade; 2ª Estação – Smartcoop – a propriedade digital na palma da sua mão; 3ª Estação – controle de plantas daninhas em diferentes biotecnologias; 4ª Estação – manejo assertivo do complexo de doenças da cultura da soja; 5ª Estação – vitrine DDPA de cultivares de soja e feijão; 6ª Estação – vitrine com 40 cultivares de soja, semeadas em três épocas distintas.
A pesquisadora do Centro e uma das organizadoras, Liege Camargo Da Costa, destaca que esta edição acontece no ano em que a pesquisa agropecuária gaúcha completa 105 anos. “O desenvolvimento do campo tecnológico é fruto consolidado do convênio em andamento entre duas instituições de importante abrangência ao agronegócio do Rio Grande do Sul e do país: Seapi e Cotrijuc (Cooperativa Agropecuária de Júlio de Castilhos)”, explica.
“Embora esta cooperação seja recente, o trabalho realizado de forma conjunta entre as Instituições apresenta-se como agente fortalecedor da pesquisa agropecuária regional e do Estado”, ressalta Liege. “A soma de todo o trabalho de pesquisa desenvolvido por ambas as partes aqui no Centro tem proporcionado resultados significativos, tanto para o grande produtor, como para a agricultura familiar. Aliado a isto, a cooperação de equipes técnicas multidisciplinares promove o aprimoramento mútuo dos recursos humanos envolvidos pelo ganho com a troca de experiências e conhecimentos”, pontua a pesquisadora.