Taxa condominial em Porto Alegre subiu menos que a inflação em 2023, mostra estudo

Aumento da taxa média na capital gaúcha foi de 3,3%

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A despesa com o pagamento do condomínio de imóveis cresceu nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo o valor subiu 3,9% no acumulado de 12 meses terminado em janeiro, enquanto em Porto Alegre registrou o menor aumento em igual período, com a  taxa média chegando a 3,3% ou R$ 6,46 por metro quadrado nos últimos 12 meses. Os dados fazem parte de um levantamento da plataforma imobiliária Loft, startup de compra e venda de imóveis, que analisou 2,3 milhões de anúncios em cinco capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre.

O desempenho ficou abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) analisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período, que foi de 4,51%. A capital paulista é a que possui o maior valor cobrado pelo condomínio, com um valor médio de R$ 11,71 por metro quadrado. Pelo levantamento, um apartamento de 50 metros quadrados, por exemplo, teria uma taxa condominial de R$ 585,5.

A maior variação percentual em um ano ocorreu em Florianópolis, com alta de 11,8% de aumento. A média cobrada na cidade é de R$ 7,78 por metro quadrado. A Loft pesquisou também quais os dez bairros destas capitais com maior preço de condomínio por metro quadrado. Do total, sete ficam em São Paulo e três no Rio — incluindo o bairro com o maior valor da amostra, o Leblon, com R$ 16,18 por metro quadrado, onde um apartamento de 50 metros quadrados tem uma taxa condominial de R$ 809, um aumento equivalente a 4,8% em um ano.