Após um mês do temporal que atingiu Porto Alegre, a prefeitura divulgou o balanço da força-tarefa criada para atender aos impactos das chuvas. Foram registradas 3 mil ocorrências de quedas de árvores e 85% foram atendidas. Outras 15% ainda precisam ser resolvidas em alguns pontos da capital. O prefeito Sebastião Melo, afirma que estão sendo feitas vistorias em bairros da capital para que todo o recolhimento seja feito em no máximo 15 dias.
“Temos algumas ocorrências que não entraram no 156 e estamos resolvendo agora. Nós pretendemos em 15 dias zerar esse processo, mas também precisamos que a população não coloque mais lixo na rua”.
Melo chegou a decretar situação de emergência nível 2, permitindo a solicitação e recebimento de recursos das esferas estadual e federal. O decreto possibilitou a concessão de saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para a população que sofreu danos nas residências. O Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB) já fez a distribuição de mais de 4 mil telhas adquiridas pela prefeitura e recebidas por meio de doações para casa danificadas. O prefeito garante nova ações estão sendo feitas em conjunto para que no próximo evento climático a cidade esteja mais preparada.
“Hoje são 30 novos agentes da defesa civil com caminhonetes novas e um controle social. Mas a lição que fica é que é preciso precisamos de uma cidade com plano de prevenção adequado com adaptação climática”.
A falta de energia elétrica afetou o abastecimento de água em 73 bairros. Sem luz, as estações de tratamento e casas de bombas ficaram inoperantes e mais de 1 milhão de pessoas ficaram sem água. A volta dos serviços em toda a cidade foi normalizada depois de quase 10 dias. Devido ao fato os serviços prestados pelas empresas de energia elétrica viraram alvo de investigação em todo o estado para que fosse avaliado a forma como as equipes trabalham em situações de emergência como nos temporais.
