Cerca de 200 peixes apareceram mortos no lago do braço morto em Imbé. A situação chama atenção, pois no ano de 2023 também já havia sido registrada uma situação do mesmo tipo. Conforme a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Pesca, Proteção Animal e Agricultura de Imbé, Nélida Pereira, a falta de oxigenação da água do lago foi o principal fator que ocasionou a morte dos peixes, junto com o choque térmico que os animais sofreram ao entrar no canal de drenagem. Após isso, a secretaria está tentando amenizar a situação com ações que estão sendo feitas desde a última quarta-feira.
“O calor dos últimos dias, foi o fator principal para essa falta de oxigenação. Como é um lago de pouca profundidade essa água aquece muito. A principal espécie atingida foi a tainha. A semana de temperaturas altas e faltas de chuva também ajudou para essas mortes.
A chuva registrada nesta semana e a amenização da temperatura devem normalizar a situação para os próximos dias. A prefeitura de Imbé instalou três bombas para movimentação da água, auxiliando na oxigenação do lago. A secretária afirma que neste momento a situação está controlada e que não há mais peixes morrendo no local.
Na manhã desta quinta-feira os últimos peixes mortos foram recolhidos. A Secretaria de Meio Ambiente Imbé reforça que o consumo dos animais que aparecerem mortos não é recomendado. A pesca também deve ser evitada até a solução do problema. Uma amostra da água foi coletada pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos da UFRGS para análise.
