A agenda internacional na economia segue esvaziada, apenas com divulgação de dados de atividade de PMIs na Zona do Euro, Reino Unido e Estados Unidos na segunda (05), além da inflação ao consumidor na China na quarta-feira, 7. Também sairão dados como PMI, Balança Comercial e Pedidos por Seguro-Desemprego Estados Unidos, bem como na Europa, com PMI na Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro. Na Ásia, o único indicador da lista sairá na quarta-feira no caso, o CPI de janeiro da China.
A Alemanha divulga a balança comercial, encomendas às fábricas, produção industrial e a inflação. A zona do euro publica o índice Sentix de confiança do investidor, o de preços ao produtor e as vendas no varejo. Antes do início do feriado do Ano Novo Chinês, em 9 de fevereiro, e cujas festividades duram pelo menos uma semana, o país vai publicar os índices de preços ao consumidor e ao produtor. O Japão publica o índice de indicadores antecedentes e o saldo em conta corrente.
Os Estados Unidos saem o índice ISM de atividade do setor de serviços, os estoques de petróleo, os pedidos de segurodesemprego, o saldo da balança comercial, o crédito ao consumidor e os estoques no atacado. A OCDE publicará a versão preliminar do seu relatório de perspectivas econômicas, além da pesquisa mensal de índices de preços ao consumidor.
TEMPORADA DE BALANÇOS
O destaque no mercado acionário brasileiro fica por conta dos bancos, com Itaú e BTG na segunda-feira, 5, Bradesco e Inter na quarta-feira, 7, e Banco do Brasil na quinta-feira, 8. Na sexta-feira, 9, o Banrisul reúne a imprensa para divulgação dos seus resultados de 2023.
A temporada de balanços continua, com os ganhos de BP, Bunge, Nippon Steel, Deutsche Boerse, TotalEnergies, Equinor, Bombardier, Nissan, Anglo American, ICE, Arcelor Mittal, McDonald’s e Ford. A temporada de resultados financeiros também inclui o relatório de operação e vendas da Petrobras, na quinta-feira, 8, e o desempenho do terceiro trimestre do ano-safra 2023-24 de Raízen na mesma data.
Os analistas esperam que os números das empresas reflitam um cenário macroeconômico influenciado, principalmente, pelo nível ainda elevado da taxa de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Paralelamente, a queda em algumas commodities contribuiu para uma valorização do Real frente ao Dólar, um fator que adiciona uma dimensão adicional à complexidade do ambiente econômico.
