Micro, pequenas e médias empresas industriais que desejam ampliar sua produtividade e competitividade já podem se inscrever na nova plataforma do Brasil Mais Produtivo, que inicia nova fase com foco na transformação tecnológica das empresas. Serão destinados à iniciativa mais de R$ 2 bilhões dos R$ 300 bilhões previstos para o Nova Indústria Brasil, divulgado pelo governo federal e com a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
A expectativa é engajar até 200 mil empresas pela plataforma e atender direta e presencialmente mais de 93 mil até 2027 em uma jornada de produtividade e transformação digital, dialogando diretamente com a nova política industrial lançada na semana passada pelo governo federal. Para o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, há necessidade de as pequenas indústrias se tornarem mais competitivas.
“O mundo vai ter que descabornizar e o Brasil é o grande protagonista em inúmeras rotas tecnológicas. Teremos uma oportunidade importante de nos reindustrializarmos. Vamos nos empenhar o mais rápido possível para fazer que a pequena empresa tenha mais oportunidade, gerar riqueza e trabalho para o nosso país”, disse.
Alckmin justificou que o aumento da produtividade é um dos focos da neoindustrialização, ao lado da descarbonização, inovação e exportação. A nova fase do programa é coordenada pelo MDIC em uma parceria inédita entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Empresa Brasileira de Inovação Industrial (Embrapii) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Por sua vez, o ministro Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, destacou que a plataforma será uma oportunidade para atrair a confiança dos milhões de empresas que estão na informalidade.
“A iniciativa de criar a plataforma tem que vir incorporada, unificada, em poucas palavras, com o objetivo de apoiar essas pessoas. E o Sebrae tem essa facilidade. É a porta em que as pessoas confiam. Os empregos que precisamos estão aqui”, afirmou.
(*) Agência Brasil