O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, encerrou janeiro com uma queda de 4,79%, o pior primeiro mês do ano desde 2016, quando chegou a 6,79%, e o mês mais fraco do indicador desde agosto quando fechou em queda de 5,09%. Conforme dados da plataforma investing.com, os destaques negativos ainda são uma repetição de 2023: forte queda de ações de empresas com problemas financeiros ou perspectivas de guidance menores do que o esperado pelo mercado.
A redução do Ibovespa também contribuiu para as quedas vertiginosas de Gol, Casas Bahia e MRV. A companhia aérea anunciou a entrada de recuperação judicial nos EUA para sanar dívidas bilionárias, enquanto a Casas Bahia continua sofrendo com os seus passivos bilionários, somado a uma leve piora em boa parte da curva de juros brasileiros.
Já a MRV sofreu com as expectativas dos investidores por uma possível correção no guidance da empresa para 2024, que deve ser anunciado no Investor Day, previsto para 7 de fevereiro.
No lado positivo, as ações ON e PN da Petrobras continuaram subindo em busca de recordes históricos no valor da capitalização da empresa, surfando a alta acumulada de 4,56% do petróleo Brent no mês. Já o Grupo Soma foi favorecido com os ganhos de 16,81% no pregão de hoje, com a possibilidade de fusão com a Arezzo.
