Taxa de desemprego movimenta as atenções nesta quarta-feira

Tendencia é de manutenção da taxa atual de 7,5% registrada em novembro do ano passado

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O principal indicador na economia brasileira a ser divulgado nesta quarta-feira, 31, é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com a taxa de desemprego no Brasil. O percentual vem caindo desde julho do ano passado quando estava em 7,9%, seguindo para um recuo de 7,8% em agosto, 7,7% em setembro, 7,6% em outubro, chegando a 7,5% em novembro e com tendência de manutenção para o mês de dezembro.

No Brasil, a taxa de desemprego mede o número de pessoas que estão procurando ativamente por um emprego como uma porcentagem da força de trabalho. Já o estoque de empregos formal no país alcançou 43.928.023 postos de trabalho no ano em dezembro, conforme dados Novo Caged do mês divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado demonstrou que, mesmo com a queda característica do período quando foram perdidos 430.159 postos, devido ao ajuste sazonal realizado em dezembro, no acumulado do ano de 2023 o saldo foi de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos, um crescimento de +3,5%, positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação. Deste acumulado do ano, 255.383 (17,2%) são caracterizados como não típicos, com predominância de trabalhadores com menos de 30 horas e intermitentes.

GAÚCHOS

No Rio Grande do Sul o saldo do período entre janeiro e dezembro de 2023 houve um desempenho positivo de 1,79% entre admissões (1.432.819) e demissões (1.376.424), o equivalente a 47.395 vagas formais. Entretanto, considerando apenas o mês de dezembro houve uma queda de 42.611 vagas (-1,10%) sendo 87.047 admissões e 115.879 demissões.

O setor de serviços gaúcho liderou as contratações, com o saldo de 43.534 postos de trabalho formais no acumulado do ano. O destaque é para as atividades de informação e comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Foram 547.834 admissões e 504.300 demissões.

Em seguida, o melhor desempenho foi o do comércio. O setor criou 11.899 vagas em 2023, com 374.160 contratações e 362.261 desligamentos. A agropecuária aparece em terceiro lugar no ranking, com 71.863 admissões e 70.862 demissões, resultando em um saldo de 1.001 vagas de trabalho com carteira assinada.

Em 2023, o saldo foi positivo para as mulheres, com a geração de 25.519 postos, e também para os homens, com 21.875 vagas de trabalho formais criadas. Em relação ao grau de instrução, o destaque é para o nível médio completo (41.460). No que se refere à faixa etária, o saldo é maior entre 18 a 24 anos (46.196).