Convocada pela Central Geral do Trabalho (CTG), a greve geral desta quarta-feira, 24, na Argentina reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas da capital, conforme seus organizadores. Porém, segundo a polícia de Buenos Aires, foram cerca de 130 mil manifestantes mobilizados na Praça do Congresso. No campo político, pouco depois de ter chegado a um acordo com líderes da oposição para fazer tramitar a chamada “Lei Ônibus” ainda nesta semana na Câmara de Deputados, o governo de Javier Milei anunciou que a sessão seria adiada, inicialmente, para a próxima terça-feira, 30.
Já nos meio jurídicos do país, a Justiça da Argentina derrubou seis artigos do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) emitido pelo presidente Milei nos primeiros dias de seu mandato. Os trechos derrubados dizem respeito a mudanças nas leis trabalhistas e sindicais propostas pelo governo, como a forma de pagamento de salários, horas extras, acordos coletivos de trabalho e o direito de realizar assembleias “sem prejudicar as atividades normais da empresa ou afetar terceiros”. Pela decisão, os artigos só terão validade se a proposta passar pela tramitação comum no Congresso.