Nova diretoria do Sindienergia-RS toma posse nesta terça-feira

Setor previsão de investimentos de R$ 26 bilhões no Rio Grande do Sul até 2030

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A diretoria para o período de 2024-2027 do Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS) toma posse nesta terça-feira, 23. A gestão será liderada por Daniela Cardeal e Rafael Salomoni, presidente e vice-presidente eleitos, que terão a missão de fortalecer ainda mais um setor em consolidação no Rio Grande do Sul.

Até 2030, entre investimentos já realizados, em contratos ou que ainda serão feitos, estão previstos cerca de R$ 26 bilhões para o Estado, através da geração de diversas fontes (que incluem bioenergias, hídricas, solar e eólicas) e transmissão. Depois deste período, há ainda a possibilidade de negócios em hidrogênio verde (cerca de R$ 62 bilhões), eólicas onshore (R$ 120 bilhões), eólicas nearshore (R$ 70 bilhões) e eólicas offshore (potencial de mais de R$ 800 bilhões), entre outros.

INDÚSTRIA GERADORA

Entre os programas focos do Sindienergia-RS estará o Indústria Geradora, que vai trazer as empresas que já atuam no setor de renováveis do Rio Grande do Sul, e planejar formas de fomentar seu crescimento. “Já o Educação para a Descarbonização é o nosso programa de capacitação de profissionais para o futuro. Estamos olhando muito para academias, escolas técnicas e agora incluímos a educação infantil para criar essa consciência desde cedo”, adianta Daniela.

A gestão também se manterá próxima aos governos municipais, estaduais e federal, e  junto a entidades nacionais que representam o setor industrial brasileiro, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Queremos mostrar tudo o que estamos fazendo no Rio Grande do Sul para o Brasil e ao mesmo tempo trazer experiências de fora do Estado que possam agregar aqui”, relata a presidente. Outra novidade é o Comitê de Mercados, que tem como principal função mostrar todo o potencial de investimento em mercados regulados, livres, de carbono e geração distribuída. “Olharemos de perto os entraves e os pontos positivos para incentivar e atrair novos investimentos para o Estado”, explica.