O cenário na Argentina, que já não era dos melhores, pode ficar pior. É que a Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das principais centrais sindicais do país, convocou para a próxima quarta-feira, 24, uma greve geral contra um decreto presidencial e um pacote de reformas que ficou conhecido como “Lei Ônibus”. A disposição obrigou o cancelamento de voos entre Brasil e Argentina programados para a data. As viagens no fim da noite de terça-feira, 23, também sofreram alterações.
ALatam cancelou 12 voos e alterou um que sairia às 21h20 de quarta-feira de Guarulhos, em São Paulo, para as 22h15. Assim, o voo deverá chegar em Buenos Aires à 1h30 de quinta-feira, quando a greve de 24 horas já deve ter sido encerrada. No caso da Gol, são 22 voos cancelados. A Azul não está operando rotas entre os dois países.
Os sindicatos se opõem a mudanças na lei trabalhista do presidente eleito Javier Milei, que incluem alternativas à indenização que o trabalhador recebe quando é demitido, eliminação de multas aos empregadores por falta de registro de funcionário e restrições a greves de setores como saúde e educação, entre outras medidas.